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Senador Sérgio Moro surpreende, se levanta contra autoritarismo e ‘plano de rancor’ de Lula e ditadura do Judiciário: ‘Uma revanche a gente até vê como ela começa, mas nunca sabe como termina’; VEJA VÍDEO!


Da tribuna, o senador Sérgio Moro relatou aos colegas senadores que participou de um encontro do Grupo Liberdade e Democracia, formado por ex-Presidentes latino-americanos de direita e de centro-direita. Moro disse: “o que eles pretendem exatamente, esse grupo? Eles querem fazer um contraponto ao Grupo de Puebla ou ao Foro de São Paulo, que representa aqui, no continente latino-americano, não só o populismo de esquerda, mas um populismo de esquerda com viés autoritário, retratado principalmente no fato do apoio que é dado por esse grupo a regimes ditatoriais, tirânicos na América Latina, como Venezuela, como Nicarágua, como Cuba”.

O senador falou da importância das relações com os outros países da América do Sul, e comemorou as possibilidades de mudanças a partir das próximas eleições em cada país. Ele disse: “cada Estado, cada país... Bolívia, mais adiante; Chile, mais adiante; Brasil, em 2026, quem sabe nós possamos virar essa página tenebrosa de uma esquerda populista, que tem sido um sinal de atraso, na América Latina, em relação ao bem-estar e à garantia das liberdades fundamentais”.

Moro alertou: “algo que me chamou muita atenção foi a presença de pessoas perseguidas politicamente ou dos seus representantes”. O senador mencionou presos e perseguidos políticos da Bolívia, da Colômbia, da Nicarágua, e de Cuba, e disse: “O exemplo dessas pessoas é inspirador, e eu quero trazê-las, assim como trouxemos María Corina Machado, para falar perante o Senado brasileiro, para que nós joguemos uma luz e para que nós possamos deixar claro que nós repudiamos tiranos, que nós não damos as mãos para ditadores, que o Brasil, nessa política internacional que nos aproxima de autocracias, que nos aproxima de ass****, não está com eles, que existe um Senado independente e que a maioria da população não tolera esse tipo de comportamento”

Moro explicou que o autoritarismo do governo Lula não se resume ao apoio a tiranias nas relações internacionais. O senador disse: “esse viés autoritário da política internacional reflete um viés autoritário da política interna. Senadores e Deputados ameaçados porque criticaram uma resolução do Governo, uma resolução infeliz, que tem que ser mais bem debatida perante a sociedade, ameaçados com a procuradoria da verdade. Um clima de intimidação e um clima de censura. Processos que a gente não consegue entender direito”.

O senador Sérgio Moro apontou um exemplo de perseguição, contra ele, com a abertura de um inquérito no Conselho Nacional de Justiça, mesmo ele não sendo mais juiz. Ele disse: “Na semana passada, tivemos a notícia de que a Corregedoria do CNJ iria abrir uma investigação contra um Senador da República. Quando que o CNJ tem competência ou atribuição para investigar um Senador da República?”. O senador lembrou que deixou a magistratura há anos e disse: “E, de repente, agora, um corregedor, que não tem competência, que não tem jurisdição, que não tem atribuição para tratar desse tema resolve abrir uma investigação. Se não fosse surreal o suficiente, quando a gente vai ver o objeto da investigação, é porque, graças ao meu trabalho na Operação Lava Jato, nós devolvemos mais de R$2 bilhões à Petrobras”. Moro acrescentou: “deve ser um fato inédito no mundo um juiz ser investigado porque cumpriu a sua missão e devolveu o dinheiro que tirou dos bandidos, devolveu à vítima”.

O senador disse: quando a gente começa a ver esses absurdos aqui no Brasil e as pessoas muitas vezes quietas, silentes, com medo, e um Presidente, com todo o respeito, que não dignifica a tradição da diplomacia internacional brasileira, ao adular ditadores, ao fechar os olhos para os assa**** políticos, ao aplaudir perseguição política, porque se omitir nesse caso é a mesma coisa que aplaudir, que dar o aval... (...) Quando a gente vê esses sinais autoritários e um Presidente que tem essa postura internacional, não podemos deixar de ficar receosos. Não por nós, mas por nossa liberdade”.

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