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Deputado Filipe Barros mostra envolvimento do governo Lula no dia 8 de janeiro: ‘tudo não passou de uma grande construção de narrativa’; ASSISTA VÍDEO!


Durante sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, o deputado Filipe Barros expôs fatos que foram revelados pela Comissão mas não estão sendo considerados pela relatora, senadora Eliziane Gama, e pelos lulistas da comissão, que se dedicam a reproduzir a narrativa do governo e a perseguir adversários políticos.

O deputado iniciou lembrando fatos históricos, exibindo vídeos da extrema-esquerda fazendo abertos chamados à violência contra opositores políticos. Filipe Barros disse: “os ‘defensores da paz’, os ‘defensores da democracia’ defendem ditaduras”. Ele mostrou vídeos de Lula dizendo que iria “extirpar” os adversários e apontou: “Portanto, não têm moral alguma os governistas desta CPMI para defender ou para dizer que defendem democracia, que defendem a paz, que defendem a naturalidade democrática”.

O deputado Filipe Barros resumiu alguns dos fatos revelados pela CPMI, mostrando que, desde a transição, o governo Lula tinha informações sobre os acampamentos e sabia que estavam se esvaziando, assim como sabia que outras pessoas iriam a Brasília com a intenção de invadir os prédios.

Ele lembrou: “O General Dutra disse aqui na semana passada que, próximo ao dia 5, 6, poucas pessoas estavam nos acampamentos, mas, a partir do dia 5, a Abin começa a informar a diversos órgãos que aconteceriam manifestações com invasão de prédios públicos. Existe um informe da Abin, salvo engano, do dia 6 de janeiro, dizendo categoricamente que o Congresso Nacional seria invadido, mas, por incrível que pareça, esse informe da Abin não foi mandado para os representantes do Congresso Nacional, mas a Abin produziu esse tipo de inteligência. O General Dias recebeu no seu celular pessoal todos esses informes. O General G. Dias, que era o responsável pela segurança do Palácio do Planalto, sabia que aconteceriam manifestações com invasão de prédios públicos e nada fez”.

O deputado expôs também revelações das mensagens do ex-diretor da Abin: “o Ministério da Justiça estava sabendo do que ia acontecer, Senadora Eliziane Gama e bancada do Maranhão desta CPMI. Está aqui a mensagem: "Recomendo conseguir um espaço com algum figurão do [...] [Ministério da Justiça] ou [com a] assessoria do [Ministro] Alexandre de Moraes [...] [e] entregar o trabalho todo. O Ministério da Justiça já estava sabendo". Mensagens do Saulo Cunha com o Leonardo Singer, que estão em posse desta CPMI. Aliás, o Ministério da Justiça já sabia, tanto é que convocou a Força Nacional; convocou a Força Nacional, que, por incrível que pareça, no dia 8 nada fez”.

Barros rebateu a alegação de que a Força Nacional não agiu por falta de autorização do governo do Distrito Federal, dizendo: “Não precisam de autorização do Governador para proteger o prédio do Palácio do Planalto, para proteger o prédio do Supremo Tribunal Federal, para proteger o prédio do Congresso Nacional”. Ele acrescentou: “Parece-me que tudo não passou... se passou, Sr. Presidente e Relatora, de uma construção de narrativa”.

O deputado mostrou imagens da Esplanada e disse: “Essas câmeras, Sr. Presidente... foi uma das duas câmeras que o Ministério da Justiça disponibilizou para esta Comissão em descumprimento à totalidade do requerimento. Mas prestem atenção a esse horário. Ali em cima, consta o horário: 18h34min, aproximadamente. Às 18h34min, esse era o cenário, Senadora Eliziane Gama, na Esplanada dos Ministérios. Às 18h36min - olha, mesmo horário -, estava acontecendo exatamente isso que vocês estão vendo no telão. Nesse mesmo horário, o Senador Randolfe Rodrigues, Sr. Presidente, peticiona ao Supremo Tribunal Federal, com a narrativa toda pronta. O Senador Randolfe Rodrigues peticiona ao Ministro Alexandre de Moraes, pedindo o afastamento de Anderson Torres e colocando toda a culpa exclusivamente na Polícia Militar do Distrito Federal”.

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