Deputada Paula Belmonte inquire Ana Priscila Azevedo frente a frente e expõe estratégia da esquerda para manipular o debate público; VEJA VÍDEO!
Durante sessão da CPI do Distrito Federal que ouve o depoimento de Ana Priscila Azevedo, presa em conexão com os atos do dia 8 de janeiro, a deputada distrital Paula Belmonte questionou a depoente sobre os motivos pelos quais, quando visitou as presas políticas na penitenciária da Papuda, não a encontrou.
Informada de que a depoente está presa em isolamento há meses, a deputada fez uma denúncia e pediu a atuação da comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Paula Belmonte disse: “Nossa função, como parlamentar, é investigatória. E aqui está sendo denunciado que uma pessoa, uma mulher, foi colocada em uma solitária sem nenhuma legalidade. Quero fazer essa denúncia aqui a essa presidência e também para o presidente dos Direitos Humanos”. Belmonte acrescentou: “Então, essa CPI acaba, também, de descobrir que foram violados direitos humanos”.
Ao questionar a depoente, a deputada expôs a estratégia utilizada pela extrema-esquerda para agrupar seus adversários em um grupo a ser combatido. Ela questionou se Ana Priscila é “bolsonarista”, ao que a depoente respondeu que não. Ana Priscila disse: “Eu não sou bolsonarista. Sou patriota”.
A deputada apresentou um vídeo em que Ana Priscila faz duros ataques aos chamados “bolsonaristas” e ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A depoente afirmou que o vídeo era antigo e que, à época, ela acreditava que o ex-presidente era um infiltrado.
A deputada Paula Belmonte explicou que muitas pessoas sérias participaram dos acampamentos, manifestando-se de forma pacífica, e muitas dessas foram presas e estão sendo punidas sem terem cometido qualquer crime. A deputada questionou: “Mas eu também tenho o direito de saber quem a senhora é realmente. Porque eu sei que teve muitas pessoas que entraram - inocentes úteis que foram para lá. Conheço alguns, pessoas inocentes que foram presas. E a senhora estava fazendo o quê lá, se a senhora não defendia o ex-presidente? Quero saber se a senhora é uma das infiltradas que está querendo confundir todas essas pessoas, que eram um movimento de senhores que queriam ajudar o Brasil”.
A deputada lembrou ainda que, embora estivesse no interior do palácio do Planalto no dia 8, Ana Priscila não foi presa ali, nem as outras pessoas que estavam com ela. Belmonte explicou que muitas das pessoas que participaram dos atos de depredação saíram da mesma forma que Ana Priscila. Ela disse: “essas pessoas tinham que estar presas e não estão. A senhora está sendo usada”. A deputada questionou com quem a depoente estava falando quando disse “missão dada, missão cumprida”, no interior do palácio, em vídeo que foi amplamente divulgado. Belmonte afirmou: “Aqui cabe uma quebra de sigilos. Qual era o telefone que a senhora estava falando?”.
A deputada defendeu a liberdade de expressão dos cidadãos para questionarem o que quiserem e perguntou à depoente: “eu defendo o cidadão, defendo a nossa democracia. E a senhora? Defende o quê?”. Ana Priscila explicou-se sobre os vídeos antigos, mas não respondeu à pergunta sobre quem teria lhe dado a “missão”. Ana Priscila disse que não estava falando com ninguém.
Paula Belmonte alertou que, devido a ações como as
de Ana Cristina, os movimentos democráticos que congregam pessoas pacíficas
estão sendo amedrontados e perseguidos, e voltou a pedir que a prisão solitária
determinada contra a depoente seja investigada.
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