Senador Esperidião denuncia fato gravíssimo envolvendo documento adulterado por membro do Gov. Lula: ‘Supressão! Se quiser me processar, me processe. Eu não vou guardar isso’; ASSISTA VÍDEO!
O senador Esperidião Amin confirmou, durante sessão do plenário do Senado, que houve manipulação do relatório enviado pelo ex-ministro do GSI de Lula, general Gonçalves Dias, ao Congresso Nacional, com supressão de informações.
O senador disse: “há uma notícia gravíssima circulando a respeito do relatório que eu recebi como presidente da CCAI, que teria omitido a difusão, a entrega da informação, ao ministro-chefe do GSI. Eu estou pedindo desde 2 de fevereiro que seja quebrado o sigilo daquele relatório. No dia 2 de maio isso foi reiterado ao ministro-chefe da Casa Civil”.
Esperidião Amin disse que o ministro afirmou que pode despachar até o fim da semana, mas, com as alterações que estão ocorrendo na estrutura ministerial, pode haver intercorrências. Ele disse: “então, quero aqui assumir a grave responsabilidade de tornar público o que eu diria lá na CPMI hoje: é verdade. No primeiro relatório, há 11 supressões de ter o ministro-chefe do GSI recebido as mensagens entre as 19h40 de 6 de janeiro e as 13h40 do dia 8 de janeiro , inclusive a mensagem que informava que o Congresso Nacional ia ser invadido”.
O senador prosseguiu: “há uma supressão - não vou dizer quem é que suprimiu”. O senador explicou que estava comparando o documento que recebeu em fevereiro, e que é sigiloso. Amin disse: “eu assumo aqui a responsabilidade de tornar público este fato. Se quiser me processar, me processe. Eu não vou guardar isso”.
Esperidião Amin disse: “durante 4 meses, nós
convivemos com uma falsidade. Um relatório encaminhado pelo governo, omitindo a
responsabilidade do GSI sobre aquelas comunicações de que ia ocorrer,
inclusive, a invasão do Congresso Nacional”. O senador prosseguiu: “ou seja: no
primeiro relatório, há onze supressões, onze mensagens em que está suprimido
que o ministro do GSI recebeu a mensagem. E, na espontânea, presidente, sem que
ninguém pedisse o encaminhamento, pela Abin, no dia 9 de maio, do mesmo
relatório, há uma retificação incluindo o ministro do GSI como tendo recebido
onze mensagens entre as 19h40 do dia 6 de janeiro e as 13h40 do dia 8 de
janeiro
Onze. Onze omissões, ou melhor, supressões. Eu não falo em falsificação, mas certamente isso é um fato gravíssimo”.
O senador concluiu: “cumpro com meu dever, com extremo constrangimento, porque eu me senti enganado, pessoalmente. Mas pior do que enganar a mim é enganar ao Brasil”.
Enquanto o ex-ministro de Bolsonaro, Anderson
Torres, e o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal foram presos sob
a alegação de terem se omitido, e o governador do Distrito Federal foi afastado
do cargo sem sequer consulta ao legislativo, o ex-ministro do GSI não sofre
tais sanções e permanece livre, leve e solto, mesmo após ter sido mostrado em
vídeos interagindo com invasores do palácio do Planalto.
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