Senador petista interrompe discurso de Sergio Moro para insultá-lo e é rebatido pelo ex-juiz: ‘quem gerou esses problemas todos foi a corrupção do seu partido’; ASSISTA!
Após o primeiro discurso do senador Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato, o senador petista Rogério Carvalho, em aparte, acusou-o de corrupção durante o julgamento de Lula. Rogério Carvalho afirmou que é necessário coibir a corrupção, acrescentando: “inclusive a corrupção praticada por magistrados quando no exercício da sua função”.
O senador Rogério Carvalho afirmou: “me parece que houve um caso de corrupção ao julgar o Presidente Lula”. O senador ainda ligou a suposta corrupção aos atos do dia 8 de janeiro, dizendo: “um golpe que estava sendo urdido e que tem o seu nascedouro na prática incomum e deletéria do Judiciário ou de membros do Judiciário contra a democracia e contra o Estado democrático de direito”.
Da tribuna, o senador Sérgio Moro demandou o
respeito devido, dizendo: “eu repudio as suas palavras”. Moro acrescentou: “O
Senador aqui está quase me acusando de corrupção. Quem gerou esses problemas
todos foi a corrupção do seu partido, Senador”.
Moro lembrou ainda que a fala de Carvalho, além de inapropriada, fere o regimento interno do senado, e pediu respeito à tribuna. Seguiu-se um bate-boca e a palavra foi garantida ao senador Moro, que estava na tribuna, que disse: “Faço aqui o registro de que tomei o cuidado na minha fala de não pessoalizar a questão da corrupção, já que não quero aqui entrar em bate-bocas desnecessários. Mas tenho de repudiar a fala do colega, que foi ofensivo em relação à minha pessoa e ao trabalho que foi feito”.
O senador disse: “Quem gerou as oportunidades
autoritárias, infelizmente, foi a corrupção dos governos anteriores, que
acabaram gerando essas tentações e essa descrença na democracia”. Moro explicou
ainda: “não se trata de criminalização da política. O que existe, infelizmente,
dentro da política são poucos indivíduos que muitas vezes a desonram praticando
crimes. E, quando se estabelecem algumas regras de prevenção, não se joga uma
pecha de desconfiança sobre os políticos”.
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