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Senador Girão relata luta por comissões temáticas no Senado: ‘o jogo, a gente já sabe, é um jogo bruto’; ASSISTA!


O senador Eduardo Girão, em vídeo divulgado pelas redes sociais, relatou como andam as articulações para a distribuição dos parlamentares nas comissões temáticas do Senado. O senador explicou que cada senador pode participar de 3 comissões como titular e 3 como suplente, e essa distribuição depende da articulação e integração de partidos, que formam blocos para negociação.

Girão lembrou: “O jogo, a gente já sabe, é um jogo bruto. Muitas vezes não se observa a proporcionalidade dos partidos”, lembrando que isso ocorreu nas eleições para a Mesa Diretora do Senado. Ele relatou que há negociações para manter o senador Davi Alcolumbre na presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Girão disse: “nós discordamos. Eu, particularmente, discordo. E vamos ver o que é possível fazer para que tenhamos alternância, já que não foi possível na presidência, pelo menos nas comissões”.

Ao divulgar o vídeo, o senador disse: “SEMANA DE DEFINIÇÕES SOBRE AS COMISSÕES TEMÁTICAS DO SENADO. Saindo agora do @senadofederal após dia intenso de articulações para os “novos” rumos da Casa Revisora da República pós recondução do atual presidente que já tomou posse. Rodrigo Pacheco operou por não obedecer à tradicional proporcionalidade dos partidos na formação da mesa diretora e espera-se que , pelo menos, ele respeite tal conduta nas comissões temáticas dos assuntos que serão deliberados com profundidade. Que o bom senso prevaleça em nossa Nação. Vamos orar pelas autoridades para que a Verdade e a Justiça prevaleçam. Jesus no comando. De tudo”.

Como apontado pelo senador Eduardo Girão, a CCJ, sob o comando de Davi Alcolumbre, reuniu-se apenas 6 vezes, permanecendo virtualmente paralisada e paralisando, por consequência, o trabalho de outras comissões da Casa.

A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem levantando questões sobre a representatividade do Senado, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorreu na Comissão de Constituição e Justiça e como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas.

FONTE: FOLHAPOLITICA.ORG

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