Na Bahia, enfermeiros protestam em defesa do piso salarial de R$ 4.750 mil sancionado por Bolsonaro
Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rondônia registraram manifestação nas capitais
Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem fazem protestos nesta semana em defesa do piso salarial da classe. Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rondônia, por exemplo, registraram manifestação nas capitais.
O objetivo dos manifestantes é pressionar o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, para que concretizem o piso sancionado no ano passado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão acabou suspensa pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado, inclusive, tornou-se alvo dos manifestantes. Na Praça Sete, em Belo Horizonte, ouviam-se os gritos: “A enfermagem está na rua; Barroso, a culpa é sua”.
Desde segunda-feira 11, trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais estão em greve por tempo indeterminado. O grupo de manifestantes se concentrou em frente à Secretaria de Saúde.
Em Pernambuco, os atos ocorrem em Recife, Caruaru,
Palmares, Garanhuns, Sertânia, Serra Talhada e Petrolina. De acordo com o
Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, 2 mil profissionais participaram da
manifestação na capital.
Na terça-feira 14, um grupo de enfermeiros protestou na Avenida Antônio Carlos Magalhães, na região do Shopping da Bahia, em Salvador. Conforme a Superintendência do Trânsito de Salvador, o protesto teve início por volta das 9h40 e terminou às 12 horas.
No Rio Grande do Norte, as manifestações ocorreram na Avenida Salgado Filho. O protesto seguiu pela BR-101, em Natal. Os enfermeiros anunciaram uma paralisação de 24 horas.
Em Porto Velho, Rondônia, os manifestantes ocuparam a frente da sede administrativa do governo. Uma das faixas empunhadas pelos enfermeiros dizia: “O salário da enfermagem não corresponde com a dignidade da profissão”.
O que é o piso salarial?
É o valor mínimo que deve ser pago às profissões.
No caso dos enfermeiros, dos técnicos de enfermagem e dos auxiliares e
parteiras, por exemplo, os valores são R$ 4,7 mil, R$ 3,3 mil e R$ 2,3 mil,
respectivamente.
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