Disney anuncia demissão de 7.000 funcionários
Movimento de cortes de funcionários se espalha para além das gigantes de tecnologia e atinge setores diversos.
As demissões em massa se alastraram para além das gigantes de tecnologia. Nesta quarta-feira foi a vez do CEO da Disney, Bob Iger, anunciar cortes. A companhia demitirá cerca de 3% da sua força de trabalho, ou 7.000 funcionários. Essa é mais uma das medidas da companhia, informou Iger, de uma grande reestruturação que o executivo comandará visando uma economia de US$ 5,5 bilhões nos próximos anos.
Iger, que comandou a gigante de entretenimento por 15 anos, retornou para a posição de CEO após uma curta aposentadoria. Seu antecessor, Bob Chapek, havia assumido a posição em um dos momentos mais complicados para a empresa: em fevereiro de 2020, logo após a pandemia ser declarada. A crise sanitária levou ao fechamento de parques e restrições aos visitantes em todo o mundo e colocou o modelo de negócio da empresa à prova.
Em comunicado destacando os resultados da empresa, o executivo afirmou que “depois de um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando em uma transformação significativa, que maximizará o potencial de nossas equipes criativas de classe mundial e nossas marcas e franquias incomparáveis”.
“Acreditamos que o trabalho que estamos fazendo para reformular nossa empresa em torno da criatividade, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas, levará a um crescimento sustentado e à lucratividade de nossos negócios de streaming, nos posicionará melhor para enfrentar mudanças futuras e desafios econômicos globais e agregar valor aos nossos acionistas”, disse Iger.
Outra mudança que a empresa deve fazer é tornar a
ESPN uma unidade independente, um pedido antigo dos grandes investidores na
companhia.
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