Arquivos do Twitter mostram que banimento de Trump veio após Michelle Obama pressionar a rede social
Afirmação é de Elon Musk, novo dono da empresa; dossiês têm sido externados por jornalistas americanos.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi banido do Twitter um dia depois que Michelle Obama, ex-primeira-dama do país, pedir que a rede social o removesse “permanentemente”. É o que mostra a mais nova série de denúncias do “Twitter Files”.
No sábado (10), o CEO Elon Musk e o jornalista Michael Shellenberger divulgaram o quarto lote de documentos que mostram comunicações internas dos executivos da empresa, logo após o tumulto no Capitólio. Entre os arquivos, Shellenberger relatou que houve, sim, “pressão interna e externa”, inclusive de Michelle Obama, que pediu para que Trump fosse banido de usar o Twitter.
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“Agora é a hora de as empresas do Vale do Silício pararem de permitir esse comportamento monstruoso — e irem ainda mais longe do que já fizeram, proibindo permanentemente esse homem de suas plataformas e implementando políticas para evitar que suas tecnologias sejam usadas pelos líderes do país para alimentar a insurreição”, teria dito ela.
E, além disso, acrescentado: “Se temos alguma esperança de melhorar esta nação, agora é a hora de consequências rápidas e sérias para o fracasso da liderança que levou à vergonha de ontem.”
Além de a ex-primeira-dama, várias outras pessoas e organizações pediram a derrubada de Trump. Na manhã de 7 de janeiro, o então CEO do Twitter, Jack Dorsey, escreveu um e-mail aos funcionário instruindo-os, conforme Shellenberger
Os arquivos também mostram que o Twitter manteve uma política — chamada de “exceções de interesse público” — em que certas figuras receberam algum tipo de imunidade na plataforma e, por isso, não foram banidas, pois havia um grande interesse obscuro em seus comentários, mesmo que parecessem violar outras políticas.
Desde que Elon Musk comprou o Twitter e assumiu a
função de executivo-chefe, o acesso de de Donald Trump à plataforma foi
restaurado. O republicano ainda não retomou o controle de sua conta. Por ora,
ele garantiu ao canal Fox News que pretende permanecer em sua plataforma de
mídia social, chamada de ‘Truth Social’.
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