Policial LGBT e organizador da marcha da maconha é cotado pelo PT para a direção-geral da PRF

Fabricio Rosa é doutorando em direitos humanos e fez parte da corregedoria da Polícia Rodoviária Federal.

Fabrício Rosa, 42 anos, há 20 anos na Polícia, é um dos nomes que constam no currículo para o cargo de diretor-geral da PRF no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rosa é doutorando em Direitos Humanos.

Além de ter presidido a Comissão Nacional de Ética da PRF, que combate a agressão moral, a agressão sexual e outras formas de violência, bem como o trabalho infantil, o tráfico de pessoas e o trabalho escravo, Rosa desenvolve atualmente uma pesquisa sobre comportamento de policiais no campo progressista que se organizam em movimentos sociais no século XXI.

Assumidamente gay, Fabrício é um dos diretores da Rede Nacional de Agentes de Segurança Pública LGBTQI +, grupo formado por policiais travesti, lésbicas, gays, transexuais e bi-sexuais que combate a LGBTfobia institucional .

Rosa afirma que o fim da “ guerra às drogas” ( incluindo , por exemplo, a descriminalização da maconha) e a defesa dos direitos humanos e de grupos minoritários , como a comunidade LGBT , são os principais pilares da plataforma de segurança pública.

“Acreditamos que a guerra contra as drogas enfraquece o estado”, disse Fabrício Rosa.

Fabrício Silva Rosa é um dos organizadores da Marcha da maconha de Goiânia, que acontece há mais de uma década na capital de Goiás.  Fabrício fez mestrado com pesquisa sobre a guerra às drogas e, segundo ele, “legalizar é criar racionalidade para o mercado”.