PT e partidos que apoiam Lula pedem a Alexandre de Moraes suspensão de porte de arma na eleição; Lula conta com 27 policiais e agentes armados 24 hrs por dia
Representantes de partidos que fazem parte da coligação do ex-presidente e pré-candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspensão do porte de armas na eleição. Os dirigentes se reuniram nesta quarta-feira (13) com o vice-presidente da Corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. Além do PT, a coligação de Lula conta com PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e Solidariedade.
Moraes estará no comando do TSE durante as eleições. As legendas pediram que o ministro assine um ato proibindo o porte de armas em público no dia das eleições, tanto no primeiro turno, no dia 2 de outubro, quanto no segundo turno, que deve ser realizado no dia 30 de outubro. Além disso, pessoas armadas devem ser proibidas de entrar nos locais de votação.
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A proposta prevê que apenas as forças de segurança ficariam autorizadas a portar armas em locais públicos. A coligação solicitou ainda que os partidos políticos sejam responsabilizados por atos de violência cometidos por seus partidários durante o período eleitoral.
"O processo eleitoral, a segurança dos eleitores e dos candidatos, notadamente os de oposição ao Governo vigente, estão sob elevado risco, inclusive de vida, num momento em que se agudizam as ameaças e os ataques da turba ensandecida, incentivadas e estimuladas pelo canto do aboio que desde o início do atual mandato presidencial se faz presente, como expressão de ódio, intolerância e incapacidade de convivência democrática", diz o documento.
Líderes do PSB, PT, Psol, PC do B e PDT também se mobilizaram na Câmara dos Deputados para tentar suspender o porte de armas durante as eleições. Eles assinaram um requerimento, em caráter de urgência, solicitando a análise de um projeto de lei que estabelece a suspensão do porte de armas na semana anterior ao pleito e nos sete dias seguintes.
A coligação de partidos aliados a Lula levaram a Moraes um pedido para que o TSE adote medidas para evitar e punir casos de violência política. Os políticos protocolaram ainda na Corte eleitoral uma representação para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja proibido de disseminar discurso de ódio ou incitar violência, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão. A multa seria aplicada ao presidente e ao seu partido.
Lula terá o maior número de policiais, entre agentes e delegados, envolvidos na sua segurança: pelo menos 27. Não há limite para o máximo, podendo ser empregadas quantas pessoas forem necessárias para fazer frente às demandas que surjam durante os trabalhos.
Os atuais seguranças de Lula, militares cedidos
pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que é
responsável pela proteção de ex-presidentes, também permanecerão junto ao
ex-presidente. Foram esses militares que, semanas atrás, apareceram armados com
submetralhadoras em São Paulo e à paisana.
Assim fica bem mais fácil atentarem novamente contra a vida do presidente.
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