O mundo tem 193 países e apenas Brasil, Butão e Bangladesh usam urnas que não imprimem o voto e não são auditáveis, altamente fraudulentas
O mundo é formado por 193 píses reconhecidos internacionalmente e apenas três usam o sistema de votação brasileiro.
Além do voto auditável, maioria dos países que usam sistema eletrônico têm urnas de segunda geração, mais avançadas
O voto auditável está longe de ser uma excentricidade defendida por negacionistas da tecnologia, como fazem crer muitas lideranças políticas e do Judiciário no Brasil. Ao contrário: a esmagadora maioria dos países democráticos que utilizam o sistema eletrônico não abrem mão de um comprovante impresso do voto, para facilitar a recontagem caso seja necessário. O instrumento é visto como uma ferramenta a mais para dar maior transparência ao processo eleitoral.
Segundo levantamento publicado pela Folha de S.Paulo, além do Brasil, apenas Bangladesh e Butão adotam a votação por urna eletrônica sem o comprovante impresso em eleições nacionais. De acordo com a publicação, o sistema eletrônico foi abandonado pela Namíbia no ano passado, após questionamentos na Justiça, e o país retornou para as cédulas em papel. Na Rússia, as urnas eletrônicas sem comprovante impresso foram usadas por apenas 9% do eleitorado na última eleição presidencial, em 2018.
Ainda de acordo
com o levantamento, a maioria dos países que utilizam o sistema eletrônico
adota as urnas da chamada segunda geração, que imprimem comprovantes em papel.
No Brasil, as máquinas são mais antigas, da primeira geração.
“O poder não deixa
vácuo. Ele é preenchido. Se existe esse poder do TSE [Tribunal Superior
Eleitoral] de manipular as eleições sem transparência nenhuma, sem qualquer
auditabilidade ou contagem pública, mais uma vez tem um vácuo. Eu gostaria que
o TSE provasse que não há fraude”, afirmou o deputado Luiz Phillipe de Orleans
e Bragança (PSL-SP) em recente entrevista ao programa Opinião no Ar, da
RedeTV!.
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