Ricardo Lewandowski do STF é cotado para ministro da Justiça de Lula, caso vença as eleições
Advogados próximos ao PT e dirigentes da sigla afirmam que magistrado só não assumirá cargo se não quiser
Com aposentadoria marcada para maio de 2023, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pode não encerrar de todo a sua carreira após pendurar a toga. Segundo advogados próximos ao Partido dos Trabalhadores e dirigentes da legenda ouvidos pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o magistrado é cotado ao cargo de ministro da Justiça em um eventual governo Lula (PT) e só não assumirá o posto se não quiser.
A estratégia é que Lewandowski pudesse ajudar Lula em sua interação com o poder Judiciário, com quem o petista quer manter boas relações. Ainda que o ministro decline da ideia, as fontes afirmam que Lula o consultaria sobre a escolha de seu sucessor no Supremo.
Caberá ao próximo presidente indicar mais dois nomes ao STF, um para assumir a cadeira de Lewandowski e outro para suceder a ministra Rosa Weber, que deixa a Corte em outubro de 2023.
Vale lembrar que Lewandowski ingressou na Corte por
indicação do ex-presidente Lula, em 2006. O petista teria tomado conhecimento
do nome de Lewandowski por intermédio de Márcio Thomaz Bastos, ministro da
Justiça na época. Além dele, outra relação teria ajudado a dar destaque ao seu
nome, dentre outros 11 nomes: a primeira-dama. Marisa Silva era amiga da
família Lewandowski e deu apoio à indicação. Pessoas próximas a Lula disseram
que a amizade até havia ajudado, mas não fora decisiva. Lewandowski tomou posse
como ministro do Supremo em 16 de março de 2006.
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