Fachin STF se revolta por não poderem criticar Bolsonaro e diz que levará caso do Lollapalooza ao plenário do TSE
Ministro disse que pretende pautar o caso "imediatamente" na Corte
eleitoral
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta segunda-feira (28) que vai levar a decisão do ministro Raul Araújo, que proibiu manifestações eleitorais no festival Lollapalooza, “imediatamente” ao plenário da Corte eleitoral. A informação foi confirmada por Fachin ao blog da jornalista Ana Flor, do portal G1.
– Assim que o relator liberar para a pauta, irei incluir imediatamente. A posição do tribunal será a decisão majoritária da Corte, cujo histórico é o da defesa intransigente da liberdade de expressão – disse o ministro, segundo o portal.
Araújo tomou a decisão de vetar as manifestações em decisão monocrática determinada neste domingo (27). O magistrado ainda estipulou multa de R$ 50 mil ao festival toda vez que houvesse desobediência da decisão. O Lollapalooza recorreu. Mesmo após a decisão, artistas continuaram criticando o presidente Jair Bolsonaro no evento.
A medida foi determinada após o Partido Liberal
(PL), sigla do presidente Jair Bolsonaro, ter acionado a Justiça afirmando que
manifestação de Pablo Vittar, no palco do festival, a favor do ex-presidente
Lula (PT), configurava propaganda eleitoral antecipada. A expectativa é de que
o plenário do TSE analise o caso já nesta terça-feira (29).
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Aí da raiva desses ministros do STF, liberdade de expressão só pra nós, eles não.
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