Bolsonaro ironiza governadores sobre alta dos combustíveis: ‘me desgasta politicamente e enche os cofres de dinheiro. Tem coisa melhor?’
O presidente Jair Bolsonaro parou para conversar com cidadãos nos jardins do palácio da Alvorada, quando falou um pouco sobre sua rotina. A uma senhora que disse que ele parecia cansado, Bolsonaro respondeu: “não queiram minha cadeira, não”. O presidente relatou que ainda teria outros compromissos até às dez da noite, e acrescentou: “é natural. Dez da noite. Não é dez da noite, dormir. É acabar os compromissos. Mas eu fui voluntário, não posso reclamar”.
O presidente disse: “O que a gente precisa fazer é analisar: como peguei o Brasil, dois anos de pandemia… Essa guerra, apesar de longe, tem reflexos aqui. Se acontece algo por culpa minha, tudo bem. Mas se tem problemas externos ou alheios à nossa vontade, como a pandemia… o inimigo não dá desconto, não. E olha que terminamos 2020 sem perder empregos formais. Ao contrário de 2014, 2015, quando perdemos três milhões de empregos, e sem crise”.
A um cidadão que falou sobre a dificuldade de administrar uma pequena empresa ou mesmo uma casa, Bolsonaro disse: “para um prefeito, já é difícil. Prefeitura… e tem muita gente que sempre elege um responsável pelo seu insucesso.
Tô desempregado, a culpa é dele. Subiu a gasolina, a culpa é dele. Mas vocês não sabiam qual era a composição do preço do combustível. A massa não sabia, começou a saber. Comigo. O ICMS, os impostos federais, transporte, margem de lucro… O meu imposto federal na gasolina está congelado desde 2019. Se está alto ou não, você pode falar.
Está 69 centavos. O
ICMS tinha um valor em 2019, quase que dobrou, né? É a sanha arrecadatória. E a
culpa cai no colo de quem? No meu. É bom para a oposição, que me desgasta
politicamente e enche os cofres de dinheiro. Tem coisa melhor do que isso?”.
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