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Bolsonaro assume presidência do Mercosul e pede flexibilização


Brasil assumiu a presidência temporária do bloco

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, ao assumir a presidência “pro tempore” (temporária) do Mercosul, que o Brasil atuará pela abertura e integração do bloco “nas cadeias regionais e internacionais”, de forma a manter os “valores originais do bloco”. As informações são da Agência Brasil.

O encontro, feito por videoconferência durante a 58ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, marca o encerramento da presidência de turno da Argentina e o início da presidência do Brasil. Nesse período se celebram os 30 anos do bloco, para o qual o Brasil exportou cerca de U$ 12,4 bilhões (R$ 63 bilhões) em 2020. Durante o mesmo ano, o Brasil importou U$ 11,9 bilhões (R$ 57 bilhões) dos países que integram o grupo. O país detém um superávit de cerca de U$ 420 milhões (R$ 2.205 bilhões) com o bloco.

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– A persistência de impasses e o uso da regra do consenso como instrumento de veto e o apego a visões arcaicas, de viés defensivo, terão o único efeito de consolidar sentimentos de ceticismo e dúvida quanto ao verdadeiro potencial dinamizador do Mercosul – disse o presidente brasileiro.

Segundo Bolsonaro, o Brasil não vai parar nos esforços de modernizar sua economia e sociedade.

– Queremos que nossos sócios de integração sejam nossos companheiros nessa caminhada para a prosperidade comum. É por isso que, em nossa presidência de turno, que se inicia hoje, continuaremos a trabalhar pelos valores originais do bloco, associados à abertura e à busca da maior e melhor integração de nossas economias nas cadeias regionais e internacionais de valor.

Bolsonaro ressaltou o compromisso do Mercosul “com a liberdade, a democracia e a abertura para o mundo”.

– Na ampla agenda do Mercosul, trabalharemos para gerar resultados que possam ser entendidos, valorizados e, acima de tudo, sentidos e percebidos por nossas populações e empresários. Queremos um Mercosul de resultados que seja instrumento para a modernidade – disse.

O presidente brasileiro disse ainda que o bloco não pode continuar sendo visto como sinônimo de ineficiência, desperdício de oportunidades e restrições comerciais.

– O semestre que se encerrou deixou de corresponder às expectativas e necessidades de modernização do Mercosul. Devíamos ter apresentado resultados concretos nos dois temas que mais mobilizam nossos esforços recentes: a revisão da tarifa externa comum e a adoção de flexibilidades para as negociações de acordos comerciais com parceiros externos. O Brasil tem pressa – afirmou.

Ainda segundo Bolsonaro, ministros e negociadores do Mercosul estão cientes de que novas negociações precisam avançar no sentido de possibilitarem a conclusão de acordos comerciais pendentes e de que é necessária a redução de tarifas e a eliminação de “outros entraves ao fluxo comercial entre nós e com o mundo em geral”.

– Queremos, e conseguiremos, uma economia mais arejada e integrada ao mundo, empresas mais competitivas, trabalhadores mais produtivos e consumidores mais satisfeitos. Não podemos patinar na consecução desses objetivos – completou Bolsonaro.

Ele também defendeu mais entregas à população, conquistas de novos mercados e eliminação de entraves na busca por mais empreendimentos, empregos e produtos mais baratos.

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