Em 100 dias de governo, Joe Biden executou mais de 60 ações pró-aborto
Relatório do Conselho
de Pesquisa da Família detalha um total de 62 ações executivas
O Conselho de
Pesquisa da Família (Family Research Council) lançou um relatório sobre as
ações tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seus primeiros
100 dias de governo.
A análise da
plataforma Tracking the Biden Administration (“Rastreando o Governo Biden”)
detalha 62 ações, incluindo 40 ordens executivas feitas pelo presidente
americano, com 32 que afetam a vida, a família e a liberdade religiosa.
De acordo com o
presidente da Family Research Council (FRC), Tony Perkins, o apelo de Biden por
“unidade e cura” no primeiro dia de sua presidência não passou de “um desvio
retórico”, já que suas políticas podem inclinar a América “à esquerda em
proporções históricas”.
– Como mostra o nosso
relatório, o presidente Biden avançou em um ritmo recorde para promulgar uma
agenda anti-família de extrema esquerda. Os troféus Biden de sua corrida de 100
dias incluem o retorno às políticas pró-aborto de Barack Obama, obrigando os
contribuintes a voltarem a uma parceria com a indústria do aborto, tanto em
casa quanto no exterior – critica Perkins.
Segundo dados
atualizados pela FRC, mais de US$ 479 bilhões dos fundos de contribuintes
americanos estão sendo usados para financiar abortos e clínicas de abortos sob
a gestão Biden.
– Ele deixou claro
que não dá valor à dignidade inerente à vida humana. Suas ações negam a verdade
de que toda vida humana, nascida e não nascida, possui dignidade inerente e
merece ser tratado com respeito – afirma Perkins.
Durante sua campanha
nas primárias democratas, Biden já havia renunciado seu apoio de décadas à
emenda Hyde – que impede que os fundos do contribuinte subscrevam diretamente
procedimentos eletivos de aborto – depois de enfrentar pressões de ativistas
pelos direitos ao aborto.
No início do governo
do democrata, a presidente da Planned Parenthood (organização que promove o
acesso ao aborto nos EUA), Alexis McGill Johnson, anunciou que sua organização
estava ajudando a equipe de transição de Biden a formar a equipe da nova
administração, e ela disse à Newsweek que eles esperavam que Biden cumprisse as
demandas do grupo em temas relacionados ao aborto.
– A primeira coisa
que gostaríamos de ver seria uma ordem executiva no primeiro dia, nos primeiros
100 dias, que demonstrasse o compromisso do governo com os cuidados de saúde
sexual e reprodutiva – disse Johnson.
A Food and Drug
Administration (FDA), sob a liderança de Biden, optou por remover padrões de
segurança para a aquisição do medicamento químico para aborto Mifeprex,
determinando que as mulheres não precisam mais obter o medicamento em uma
consulta médica presencial. Ativistas pelos direitos do aborto argumentaram que
esta política restringia o aborto, sem levar em conta evidências substanciais
de que as drogas químicas para aborto representam riscos significativos para as
mulheres – o que respalda a política de exigir consultas presenciais.
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