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Mourão rejeita toque de recolher nacional: 'Não somos ditadura'



Não adianta querer impor algo nacional. Como é que você vai fazer isso para valer?', questionou o vice-presidente

O vice-presidente Hamilton Mourão criticou nesta terça-feira, 2, a tese de que um lockdown nacional seria uma medida eficiente no combate ao avanço do novo coronavírus em todo o país.

Segundo ele, é preciso tomar medidas adequadas à realidade de cada Estado brasileiro.

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“Isso são coisas de cada lugar. […] São cinco países diferentes em um só. Não adianta querer impor algo nacional. Como é que você vai fazer isso para valer? Com imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil.”

Mourão reconheceu a gravidade da segunda onda da pandemia de covid-19 e defendeu que seja feita “uma campanha, em todos os níveis, de conscientização da população”.

“A população cansou. Quando teve a primeira onda, mais leve, mas com casos que levaram a óbito, o pessoal ficou trancado em casa. De uma hora para outra, abre. E aí, para voltar de novo, é complicado. Nosso povo gosta de estar na rua”, prosseguiu o vice-presidente.

Na conversa com os jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto, Mourão demonstrou preocupação com o avanço do coronavírus em função das aglomerações registradas no transporte público urbano.

“Acho que tinha que ter uma atitude em relação ao transporte urbano. Nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. E a gente conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas, a coisa anda de forma boa.”

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