Governo Bolsonaro completa 600 dias sem nenhum escândalo de corrupção
O governo do presidente Jair Bolsonaro completa 600
dias neste domingo (23).
As principais ações desse período foram reunidas em
balanço publicado na página da Casa Civil na internet. Em comunicado, a pasta
destaca as medidas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país,
como o pagamento do auxílio emergencial que beneficiou, direta e indiretamente,
mais de 126 milhões de pessoas.
De acordo com o balanço, essas ações representam
impacto primário equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de
todos os bens e serviços produzidos no país).
“O impacto do enfrentamento à pandemia soma mais de
R$ 1,1 trilhão, considerando os gastos direto do Tesouro Nacional, a liberação
de crédito e a suspensão e ampliação de prazos para pagamentos, entre outras
medidas”, informou.
A assistência emergencial se soma a outras ações,
como o Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis, que destinou R$ 4,7
bilhões para o atendimento de povos e comunidades tradicionais, idosos, pessoas
com deficiência, pessoas em situação de rua ou em áreas urbanas vulneráveis,
como os refugiados atendidos pela Operação Acolhida, em Roraima.
O governo também repassou R$ 17,9 bilhões
adicionais a estados e municípios para reforçar os atendimentos no Sistema
Único de Saúde (SUS). Com isso, foram habilitados 12 mil novos leitos de
unidade de terapia intensiva (UTI), voltados exclusivamente ao atendimento de
pacientes de covid-19.
Ainda foram contratados 6,6 mil profissionais de
saúde e distribuídos milhares de respiradores, equipamentos de proteção
individual e testes para diagnóstico da doença, além de medicamentos.
Com o objetivo de superar a pandemia, o Brasil
assinou, no início de agosto, acordo de transferência de tecnologia no valor de
R$ 1,9 bilhão que garante ao país a aquisição e produção de 100 milhões de
doses da vacina contra covid-19, que está em fase de testes pela Universidade
de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca.
Economia
Para a Presidência, um dos resultados mais visíveis
da aplicação dos recursos federais está na quantidade de empregos preservados,
que somam 16,2 milhões, por meio do Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda.
O programa prevê a concessão de um benefício
emergencial aos trabalhadores que tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso
e oferece o pagamento do auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes,
com contrato de trabalho formalizado. Os investimentos para a preservação
desses empregos somam R$ 24,4 bilhões.
Em outro eixo de atuação voltado à preservação da
atividade econômica, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Pronampe) destinou crédito especial de R$ 20,9 bilhões, por
meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), dos quais R$ 18,6 bilhões foram
contratados até o momento. Na prática, os recursos do governo federal servem
como garantia para que os bancos que aderiram ao programa realizem os
empréstimos.
Por meio do Programa Emergencial de Acesso ao
Crédito, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
totalizou R$ 10 bilhões em créditos concedidos a 12.529 pequenas e médias
empresas. De acordo com o comunicado, essas iniciativas se somam a outras
linhas de crédito oferecidas a empresários com recursos do governo federal.
O balanço apresentado pela Casa Civil traz ainda
ações do governo em outras áreas como logística, combate a crimes ambientais,
digitalização de serviços, obras e privatizações.
As informações são da Agência Brasil.
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