Professora cristã é investigada por ler versículo da bíblia e dizer que homossexualidade é “pecado”, na Paraíba
Professora de biologia, que também é teóloga, está
sendo investigada após denúncia protocolada pela Comissão da Diversidade Sexual
e de Gênero da OAB-PB.
Um inquérito foi instaurado nesta terça-feira (14)
para investigar uma professora que pontuou a homossexualidade como “pecado”
numa live realizada e seu perfil pessoal no dia 1º de julho no Instagram.
Na ocasião, a professora Lourdes Rumanelly Mendes dos
Reis fazia uma leitura do conceito de heteronormatividade, criado por Michael
Warner em 1991, que se refere à homossexualidade como “desvio”, “crime”,
“aberração”, “doença”, “perversão”, “imoralidade” e “pecado”.
A professora também leu o texto bíblico de Romanos
1:25-27, que diz: “Trocaram a verdade de Deus pela mentira [...] por causa
disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas
relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os
homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram
de paixão uns pelos outros [...]”.
Lourdes Rumanelly é bióloga e teóloga, e atua como
professora em escolas de João Pessoa, na Paraíba. Ela vinha discutindo questões
biológicas sob a ótica cristã em uma série de lives, quando falou sobre a
homossexualidade.
A investigação foi aberta na Delegacia
Especializada contra Crimes Homofóbicos e Intolerância Religiosa da Polícia
Civil da Paraíba, após denúncia protocolada pela Comissão da Diversidade Sexual
e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB).
Por meio de nota, Lourdes Rumanelly lembrou que tem
13 anos de magistério e que nos vídeos vinha abordando um diálogo entre
religião e ciência, com o objetivo de mostrar que ambos dialogam entre si. Ela
diz que seu intuito era “expor o que as ciências naturais dizem acerca da
constituição do sexo do indivíduo, endossando o que a Bíblia também relata
sobre o tema” e destacou que não tinha a intenção de desrespeitar “os membros
da comunidade LGBTQI+”.
O advogado que registrou o boletim de ocorrência na
Polícia Civil, José Baptista de Melo Neto, que preside a Comissão da
Diversidade Sexual e de Gênero da OAB-PB, argumenta que as palavras da
professora podem ser consideradas crime, citando a decisão do Supremo Tribunal
Federal de igualar o crime de homofobia ao de racismo.
O delegado Marcelo Falcone disse à reportagem do G1
que tem até 30 dias de prazo para levantar provas e concluir o inquérito. Disse
ainda que a professora pode ser indiciada e o caso irá para a justiça.
FONTE: GUIAME.COM.BR
Ela falou alguma mentira?
ResponderExcluirA bíblia condena o homossexualismo!
Exatamente. Relatou o que está escrito. Agora vão criminalizar a Bíblia também?!
ExcluirLevitico 18: 22 está escrito com varão não te deitarás é confusão.Deitar aqui é: manter relação sexual homo afetiva com pessoas do mesmo sexo.Esta escrito na lei d3 Deus manda prender a bíblia.Isso não nós dá direito de agredir, mas tb não somos obrigados a concordá com essas praticas abominavéis aos olhos de Deus. DEUS ama o pecador porém aborrece o pecado.
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