União Europeia nomeia oficialmente a China como fonte de fake news e desinformação sobre o coronavírus pela primeira vez
A Comissão Europeia nomeou oficialmente a China
como fonte de desinformação sobre a pandemia de coronavírus.
Em um comunicado de imprensa publicado em 10 de
junho, a Comissão Europeia anunciou que estava avaliando seus passos para
combater a desinformação, alegando que houve “uma onda maciça de informações
falsas ou enganosas” durante toda a pandemia.
A declaração continua, mencionando que “atores
estrangeiros” estiveram envolvidos em campanhas de desinformação globalmente, e
aponta especificamente a China e a Rússia como “atores”.
A Comissão afirmou: “Os atores estrangeiros e
certos países terceiros, em particular a Rússia e a China, se envolveram em
operações de influência direcionadas e campanhas de desinformação na UE, na
vizinhança e no mundo”.
É a primeira vez que a Comissão menciona a China
como fonte de desinformação on-line ligada à pandemia de Covid-19.
Em seu relatório, a Comissão descreve as medidas
que devem ser tomadas globalmente para combater a desinformação, incluindo o
incentivo das plataformas on-line a fornecer relatórios mensais sobre as ações
que estão sendo tomadas para alcançar esse objetivo.
Melhoria ou censura?
A Comissão também disse que “melhoraria o apoio ao
monitoramento de violações da liberdade de imprensa e a defesa de um ambiente
mais seguro da mídia”.
A declaração continuou a distinguir “desinformação” (informação falsa ou enganosa que é espalhada deliberadamente para enganar) de “informações erradas” (que podem não ser intencionais).
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A Comissão afirmou que a desinformação foi definida
como conteúdo falso ou enganoso, publicado com intenção. Por outro lado,
informação errada não é intencional, afirmou.
O Ministro de Assuntos Exteriores, União Europeia e
Cooperação da Espanha, Josep Borrell (Partido Socialista Europeu), disse que as
campanhas de desinformação são uma “arma reconhecida” usada por atores estatais
e não-estatais.
Borrell acrescentou: “Desinformação em tempos de
coronavírus pode matar. Temos o dever de proteger nossos cidadãos,
conscientizando-os de informações falsas e expondo os atores responsáveis por
se envolver em tais práticas”.
E a Vice-Presidente da Comissão Europeia de Valores
e Transparência, Věra Jourová (ALDE – Partido da Aliança dos Liberais e
Democratas pela Europa), disse que as plataformas on-line precisam “intensificar
seus esforços” para combater informações falsas.
“As campanhas de desinformação atingiram a Europa
durante a pandemia de coronavírus. Eles se originaram tanto dentro como fora da
UE”, disse Jourová. “Para combater a desinformação, precisamos mobilizar todos
os atores relevantes, desde plataformas on-line até autoridades públicas, e
apoiar verificadores de fatos e mídias independentes”.
As recomendações para plataformas online –
presumivelmente empresas como Facebook e Twitter – não pareciam ser vinculativas,
embora o Politico relate que as regras para essas plataformas serão publicadas
até o final do ano.
O site Politico acrescenta que Jourová, falando aos
repórteres em relação à suposta desinformação do Governo comunista chinês, se
recusou a comentar se as autoridades da UE viram uma atividade on-line
coordenada e inautêntica da China, semelhante à atividade russa nos últimos
anos.
Um porta-voz da Missão Chinesa na União Europeia
disse que a China “sempre se opõe à fabricação e disseminação da desinformação”,
segundo o Politico.
No início de abril, a UE enfrentou dúvidas sobre as
alegações de que um relatório sobre a desinformação da Covid-19 havia sido
diluído após a pressão de Pequim.
O eurodeputado holandês Bart Groothuis escreveu a
Josep Borrell, Ministro de Assuntos Exteriores, União Europeia e Cooperação,
pedindo uma “explicação formal e completa” sobre o relatório, disse o The
Guardian.
A atitude da União Europeia em relação à China
surpreendeu a muitos. No entanto, levanta questionamentos sobre o uso do
“combate da desinformação”, produzida pela China e Rússia durante a pandemia,
como pretexto para empurrar medidas que estão sendo tomadas globalmente para
trazer uma censura online através de agências verificadoras de fatos, violando
o direito à liberdade de expressão.
FONTE: WWW.CONEXAOPOLITICA.COM.BR
A texto horrível, o que um texto desses trás de informações, nada. Quem redigiu um texto desses, deveria saber de qual assunto realmente queria explicar.
ResponderExcluirA texto horrível, o que um texto desses trás de informações, nada. Quem redigiu um texto desses, deveria saber de qual assunto realmente queria explicar.
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