PGR sobre esquema de Witzel: “peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa”
A PGR informa que as buscas autorizadas pelo
ministro Benedito Gonçalves tem o objetivo de recolher “documentos e outros
materiais que possam reforçar o contexto probatório da investigação que apura a
prática de crimes previstos nos artigos 89 e 96 da Lei de Licitações
(8.666/1993), peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização
criminosa”.
“A previsão orçamentária do estado era gastar R$
835 milhões com os hospitais de campanha em um período de até seis meses. A
suspeita é que parte desse valor teria como destino os próprios envolvidos. O
esquema para viabilizar os desvios envolveria superfaturamento e sobrepreço,
além da subcontratação de empresas de fachada.”
Como já registramos, foram cumpridos mandados de
busca e apreensão em 11 endereços residenciais e comerciais no Rio de Janeiro
em São Paulo. Entre os alvos das medidas cautelares está o governador Wilson
Witzel (PSC).
“A ordem para as medidas cautelares partiu do
relator do caso do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Benedito
Gonçalves, e inclui a oitiva dos envolvidos. Por tratar-se de medidas que,
neste momento, correm sob sigilo, os nomes dos demais alvos da operação não
serão divulgados.”
O inquérito apura suspeitas de que a organização
social Iabas, contratada para fornecer o material necessário para o
funcionamento de hospitais de campanha montados pelo governo estadual para
atender pacientes infectados, fraudou documentos, superfaturou o valor dos
insumos.
A ação teria a participação de agentes públicos,
incluindo gestores da Secretaria Estadual de Saúde, responsáveis pelo processo
de compra. Iniciadas no âmbito do Ministério Público Estadual, no Rio de
Janeiro, as investigações foram enviadas à PGR, em Brasília, após a
identificação de indícios da participação de pessoas com prerrogativa de foro
junto ao STJ.
Fonte: oantagonista.com.br
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