Em plena Pandemia justiça de SP nega pedido do Ministério Público para esvaziamento da Cracolândia, mas dá liminar para fechar comércios

Medida cautelar para retirada de dependentes químicos envolvidos no Projeto Redenção, da Prefeitura de São Paulo, foi pedida em 9 de maio.
A Justiça de São Paulo negou, nesta quinta-feira
(14), o pedido do Ministério Público para o esvaziamento de região da
Cracolândia, no centro da capital, devido à disseminação do novo coronavírus.
Em 9 de maio, o promotor Cassio Roberto Conserino,
da 6ª Vara Criminal da Capital, entrou com um pedido de medida cautelar para
retirada de dependentes químicos envolvidos no Projeto Redenção, da Prefeitura
de São Paulo, da região da Cracolândia.
Segundo Conserino, “as pessoas que ali frequentam
em condições de irrestrito agrupamento também são vetores de contágio e
profusão da doença”. O promotor reforça, ainda, que o Estado de São Paulo é o
epicentro do coronavírus no Brasil. Até o momento são 4.118 óbitos e 51.097
casos confirmados da doença.
Entretanto, segunda a juíza Erika Soares de Azevedo
Mascarenhas, as pessoas em situação de rua que frequentam a Cracolândia já são
assistidas pelo poder público.
A Prefeitura de São Paulo oferece "serviços de
higienização pessoal, alimentação e local adequado para pernoite, além de
outros serviços, capazes de propiciar-lhes o mínimo de dignidade humana e bem
estar social" por meio do Programa Redenção, de acordo com a juíza
Mascarenhas.
Fonte: r7.com
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