Ao custo de R$ 770 milhões, hospitais de campanha no RJ podem não ser entregues, admite secretário de saúde de Witzel
Unidades de saúde deveriam estar funcionando desde
30 de abril.
O novo secretário estadual de Saúde do Rio de
Janeiro, Fernando Ferry, admitiu, nesta quinta-feira (21), que os hospitais de
campanha em construção podem não ser entregues. Segundo Ferry, o atraso na
abertura das unidades de saúde e a diminuição de novos casos podem tornar as
unidades de saúde desnecessárias.
– A gente está vendo que, gradativamente, está
diminuindo o número de casos. Isso faz parte da epidemia. Se a gente perceber
que isso vai continuar, a gente vai deixar de construir as unidades e o valor será
devolvido para o erário – disse o secretário ao RJ2.
Nesta quinta-feira, a organização social Iabas
mudou, pela quarta vez, o cronograma de entrega dos sete hospitais de campanha
prometidos. Agora, o calendário prevê o fim das obras até 18 junho. Inicialmente,
as unidades de saúde seriam entregues em 30 de abril.
Até o momento, apenas o hospital de campanha do
Maracanã foi aberto, ainda assim com apenas 200 leitos, dos 1.300 prometidos,
funcionando.
O contrato firmado entre o estado do Rio de Janeiro
e a Iabas prevê o repasse de R$ 770 milhões para a organização social entregar
as obras. Até o momento, já foram pagos R$ 256 milhões.
Fonte: pleno.news
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