Bolsonaro exonera esquerdista Henrique Mandetta do Ministério da Saúde
O presidente Jair Bolsonaro acaba de demitir Luiz
Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde.
O ato oficial de exoneração está sendo preparado e
será publicado em edição extra do Diário Oficial da União ainda nesta
quinta-feira (16) e foi anunciado pelo próprio Mandetta em rede social.
“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o
aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade
que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de
melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do
coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar.
Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor
no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que
abençoem muito o nosso país”, publicou o agora ex-ministro.
A permanência dele no cargo se tornou insustentável
após uma série de críticas do presidente à sua atuação no enfrentamento ao
coronavírus.
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Em entrevista com profissionais de saúde na manhã
desta quinta-feira (16), Mandetta já havia reconhecido que sua exoneração
sairia entre “hoje ou amanhã”.
Com a saída do cargo, Mandetta poderá voltar à
Câmara, já que foi reeleito deputado federal em 2018. Seu partido é o DEM.
SUCESSOR
No lugar de Mandetta, assume o oncologista e
empresário Nelson Teich, que esteve com Jair Bolsonaro mais cedo no Palácio do
Planalto nesta quinta-feira (16).
Teich é formado na UERJ (Universidade Estadual do
Rio de Janeiro), com especialização em oncologia pelo INCA (Instituto Nacional
de Câncer José Alencar Gomes da Silva), tem MBA em Gestão de Saúde pela Coppe e
mestrado em Economia na Universidade de Nova York. É fundador do Centro de
Oncologia Integrado.
Teich atuou como um dos consultores da campanha
eleitoral de Bolsonaro para a área de saúde e chegou a ser cotado para o Ministério
na época, com o apoio de Paulo Guedes. Mas o presidente optou por Mandetta, que
tinha o apoio de Onyx Lorenzoni e Ronaldo Caiado.
Fonte:
conexaopolitica.com.br
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