Bolsonaro está sendo chantageado por Rodrigo Maia e Alcolumbre para ficar com R$ 30 bi do Orçamento
Fala foi captada por transmissão pela internet;
pelo Twitter, chefe Gabinete de Segurança Institucional disse que se querem
parlamentarismo, mudem a Constituição
Rodrigo Maia por sua vez usa de seu poder para chantagear o Presidente Bolsonaro afirmando que as próximas reformas e projetos que beneficiam o governo só serão colocados em pauta se Bolsonaro ceder os R$ 30 BILHÕES atitude essa que revolta os brasileiros pois a sede de dinheiro dos parlamentares nunca cessam.
Pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro
chegaram a chamar de “golpe do parlamentarismo branco” a insistência dos
congressistas em ficar com a gestão de R$ 30 bilhões do total de R$ 80 bilhões
do Orçamento que, pelas projeções, está livre para ser gasto em 2020.
O governo ficaria sem controle de quase metade dos
recursos disponíveis, e também do cronograma de gastos dessa fatia. Ao perder a
gestão dessa parcela expressiva do Orçamento, haveria brecha para dois
problemas: ser pressionado pelo Congresso a gastar quando não pode ou ser
obrigado a negociar a liberação do dinheiro, o que politicamente deixaria o
governo Bolsonaro ainda mais frágil diante do Legislativo.
O general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de
Segurança Institucional), inadmissível o que qualifica de chantagens do
Legislativo para avançar sobre o dinheiro do Executivo: “Não podemos aceitar
esses caras chantageando a gente. Foda-se.”
Rodrigo Maia por sua vez usa de seu poder para chantagear o Presidente Bolsonaro afirmando que as próximas reformas e projetos que beneficiam o governo só serão colocados em pauta se Bolsonaro ceder os R$ 30 BILHÕES atitude essa que revolta os brasileiros pois a sede de dinheiro dos parlamentares nunca cessam.
Heleno defendeu que o presidente deixasse claro à
população que está sofrendo uma pressão e “não pode ficar acuado”.
A fala de Heleno foi captada em transmissão ao vivo
da presidência da República em cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio
do Planalto, na manhã de terça.
Nesta quarta-feira (19), general Heleno afirmou, em
sua conta no Twitter, que expressou opiniões de sua "inteira
responsabilidade", destacando que "não é fruto de qualquer conversa
anterior", seja com o presidente Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo
Guedes, ou general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo
da presidência.
"Externei minha visão sobre as insaciáveis reivindicações de alguns
parlamentares por fatias do Orçamento impositivo, o que reduz,
substancialmente, o orçamento do Poder Executivo e de seus respectivos
ministérios", afirmou o general Heleno na mensagem.
Também
destacou: "Isso, a meu ver, prejudica a atuação do Executivo e
contraria os preceitos de um regime presidencialista. Se desejam o
parlamentarismo, mudem a Constituição. Sendo assim, não falarei mais sobre o
assunto."
Ainda na terça, começou a ser rascunhada uma nova divisão do Orçamento,
em que o Congresso ficaria com algo entre R$ 19 bilhões e R$ 15 bilhões para
cobrir emendas dos parlamentares.
Também
esteve na pauta a necessidade de o governo enviar a reforma administrativa e de o Congresso agilizar a
tramitação de suas propostas de reforma tributária.
Da parte
do governo, os imbróglios foram temas de um encontro no final da tarde. Entre
os presentes, Bolsonaro, Guedes, Heleno e Ramos.
À noite,
uma reunião com representantes dos dois Poderes, na residência oficial do
presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou alinhar um acordo para a
solução das pendências. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Ramos e Guedes estavam
entre os presentes. Heleno não compareceu.
Definições,
porém, ficaram para depois do Carnaval.
A União
tem cerca de R$ 1,5 trilhão destinado a atender programas públicos,
ministérios, Previdência, gastos com pessoal e investimentos, por exemplo. No
entanto, 97% dos recursos estão carimbados, ou seja, têm destino definido em
lei e não podem ser remanejado livremente.
Neste ano,
a previsão é que estarão disponíveis apenas R$ 80 bilhões .
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