Lula e Dilma desviaram US$ 150 milhões do BNDES, diz relator da CPI
O deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) apresentou o relatório no qual pede o indiciamento dos ex-presidentes
petistas.
O deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) apresentou o relatório da CPI do BNDES no qual pede o indiciamento dos
ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. A sessão de leitura
ocorre nesta tarde.
Segundo o documento, de 395 páginas, disponível no
site da Câmara dos Deputados, há substanciais indícios que apontam que Dilma e
Lula cometeram os crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva.
A CPI investiga contratos firmados pelo banco de
fomento entre os anos de 2003 e 2015, e tem como foco acordos internacionais
firmados pelos governos petistas, com países como Gana, Guiné Equatorial,
Venezuela e Cuba.
Segundo as denúncias, as empreiteiras brasleiras
recebiam grandes financiamentos do BNDES para fazer obras no exterior. Em
troca, pagavam altas propinas ao governo federal e ao Partido dos
Trabalhadores.
"De acordo com os documentos acostados aos
autos da CPI/BNDES, os saldos das contas vinculadas aos ex-presidentes Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foram formados pelos ajustes sucessivos
de propina do suposto esquema BNDES e de um outro suposto esquema similar, que
funcionou no âmbito dos fundos Petros e Funcef", afirma o deputado no
texto. "Esses saldos somavam, em 2014, cerca de 150 milhões de
dólares", complementa.
O relatório do deputado Altineu Cortes (PL-RJ) teve
como base os documentos entregues pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sem
trazer novos elementos de investigação.
O texto pede, "considerando os robustos
elementos de prova", a anulação dos acordos de colaboração premiada dos
empresários Joesley Batista, Wesley Mendonça Batista e do ex-diretor da JBS
Ricardo Saud por "omissão" e "falta com a verdade" em seus
depoimentos à Justiça.
O relator sugere ainda todas as medidas
extrajudiciais e judiciais cabíveis para que o BNDES, por meio da BNDESPAR,
possa pedir o ressarcimento de R$ 25 bilhões da JBS referentes a compra da
Bertin. O relatório final só deve ir a votação na semana que vem.
O relator admite que a partir de 2016 o banco
passou a se preocupar com a divulgação de seus dados, mas ainda assim pede mais
empenho na divulgação de seus atos. "O BNDES, como órgão de implementação
da política de investimento do governo federal, deve ter em mente que a
transparência das informações relativas ao seu funcionamento, bem como de suas
operações, é essencial para o acompanhamento de suas atividades pela sociedade,
o que é indispensável para o cumprimento exitoso de sua missão."
O relatório pede o indiciamento de vários políticos
ligados aos governos petistas e executivos dos grupos Odebrecht e Braskem. São
eles:
- Luiz Inácio Lula da Silva, pela prática dos
crimes de formação de quadrilha ou bando e corrupção passiva;
- Dilma Rousseff, pela prática dos crimes de
formação de quadrilha bando e corrupção passiva;
- Guido Mantega, pela prática dos crimes de
formação de quadrilha ou bando, corrupção passiva, gestão fraudulenta de
instituição financeira e prevaricação financeira;
- Antonio Palocci Filho, pela prática dos crimes de
formação de quadrilha ou bando, corrupção passiva, gestão fraudulenta de
instituição financeira, revaricação financeira e lavagem de dinheiro;
- Marcelo Odebrecht, pela prática dos crimes de
formação de quadrilha ou bando, corrupção ativa, gestão fraudulenta de
instituição financeira e prevaricação financeira;
- Emílio Odebrecht, pela prática dos crimes de
formação de quadrilha ou bando, corrupção ativa, gestão fraudulenta de
instituição financeira e prevaricação financeira;
- Maurício Ferro, por sua condição de diretor
jurídico do grupo Odebrecht, por corrupção ativa, gestão fraudulenta e
prevaricação financeira;
- Carlos José Fadigas de Souza Filho, por sua
condição de presidente da Braskem à época dos fatos, pela prática dos crimes de
corrupção ativa e gestão fraudulenta; e
- Décio Fabricio Oddone da Costa, por sua condição
de vice-presidente de investimentos da Braskem, pela prática do crime de gestão
fraudulenta.
Fonte: r7.com
Eu sei que os ex presidentes podem ir pra cadeia logo breve mas a pergunta fica no ar:
ResponderExcluirE com o PT não acontece nada? O partido abocanhou uma furtuna em propina!