Palestrante de esquerda diz que sociedade deve “aceitar” a pedofilia como “orientação sexual”
Há alguns anos, lideranças cristãs e conservadoras
brasileiras vêm alertando que o movimento progressista tentaria incutir o
raciocínio de que a pedofilia é normal. Tentativas de descriminalizar as
relações sexuais com menores de 14 anos foram infrutíferas, e agora, a
estratégia usada é o convencimento nas universidades, como no caso da
palestrante alemã Mirjam Heine.
Mirjam é estudante de medicina e ministrou uma
curta palestra no projeto Tedx Talk, apresentando a pedofilia como sendo uma
“orientação sexual imutável”, acrescentando que por isso, “a sociedade deveria
aceitar mais os pedófilos”.
O vídeo com as declarações de Mirjam percorreu o
mundo através das redes sociais, gerando enorme comoção e protestos. Segundo
informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), a palestra na
Universidade de Würtzberg, na Alemanha, se chamava “Por que nossa percepção da
pedofilia tem que mudar”.
A futura médica sustentou que “a pedofilia é
simplesmente outra orientação sexual”, e é preciso que a sociedade a aceite.
“Segundo uma pesquisa atual, a pedofilia é uma orientação sexual imutável,
como, por exemplo, a heterossexualidade. Ninguém escolhe ser pedófilo, ninguém
pode deixar de ser um”, alegou.
“A diferença entre a pedofilia e outras orientações
sexuais é que viver essa orientação sexual terminará em um desastre”, insistiu
Mirjam, referindo-se aos abusos sexuais.
Em suas ponderações, a estudante de medicina
afirmou não compactuar com tal violência: “Deixe-me ser muito clara aqui. Abuso
de crianças é algo errado, sem qualquer dúvida, mas um pedófilo que não abuse
de crianças não fez nada de errado”, disse ela, para em seguida minimizar a
pedofilia: “É apenas uma preferência por sexo com crianças”.
“Nem todo pedófilo abusa de crianças e nem todo
mundo que abusa de crianças é um pedófilo. A diferenciação entre esses dois
grupos é essencial”, continuou Mirjam Heine. “Estudos científicos indicam que
um dos mais fortes preditores de abuso sexual infantil cometido por pedófilos é
o isolamento social. Não devemos aumentar o sofrimento dos pedófilos
excluindo-os, culpando-os e ridicularizando-os. Ao fazer isso, aumentamos o
isolamento deles e aumentamos a chance de abuso sexual infantil”, teorizou.
Por fim, Mirjam Heine disse que “devemos aceitar
que os pedófilos são pessoas que não escolheram sua sexualidade e que, ao
contrário da maioria de nós, nunca serão capazes de vivê-la livremente […] Nós
não somos responsáveis por nossos sentimentos. Nós não os escolhemos, mas
somos responsáveis nossas ações”.
A Dra. Linda Mintle rebateu as alegações da
estudante de medicina: “Transtorno pedófilo é um transtorno mental. É um tipo
de transtorno mental na categoria de parafilias”, afirmou, acrescentando que
pedófilos “precisam de tratamento — entender, restringir e intervir”.
“A Igreja pode trabalhar em treinamento de empatia.
Envolve ajudar o ofensor a assumir a perspectiva da vítima e, em identificação
com a vítima, entender o dano que foi feito”, acrescentou.
Confira o vídeo, em inglês, da palestra da estudante
de medicina Mirjam Heine com a relativização da pedofilia:
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ResponderExcluirEssa matéria é extremamente complexa, e eu não gostaria de exprimir meu ponto de
ResponderExcluirvista no momento, mesmo porque, já são 03:33 da manhã do domingo, estou bastante
cansado, e temo que uma tomada de posição errônea possa desencadear um profunda
discussão sem precedentes. Prefiro analisá-la com calma, e numa ocasião mais oportuna.
Nada de mais na palestra da garota. O que ela abordou é a mais pura verdade. A ignorância e a estupidez não vai levar a nossa sociedade à lugar nenhum a não ser o lugar da desgraça. À anos venho observando como os governos e a sociedade trata os anormais que possuem disturbios_ condena-os e manda para o xilindró. Ninguém procura saber a causa daquele comportamento, se o cara é deliberadamente um imoral, um psicopata ou se é um doente, um desequilibrado que precisa de ajuda. Tenho observado que há muita gente doente nas cidade e nas ruas, pessoas depressivas, frustadas, neuróticas por traumas violentos que sofreram, viciadas e indolentes, que ao invés de serem compreendidas e tratadas de suas mazélas, são descriminadas e condenadas como vagabundas, preguiçosas, pois é mais fácil acusar, condenarmos e punirmos do que admitirmos o nosso erro. É claro que existe pessoas de natureza excusa, mas existe muito mais pessoas doentes sendo tratadas como psicopatas. É necessário haver um olhar mais penetrante e prescutador para não misturamos as vítimas com os culpados.
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