Dias Toffoli foi advogado de Lula e do PT durante 14 anos antes de ser Ministro do STF. Confira sua trajetória
José Antonio Dias Toffoli (Marília, 15 de novembro
de 1967) é um jurista e magistrado brasileiro, atual ministro e presidente do
Supremo Tribunal Federal, tendo sido advogado-geral da União durante o Governo
Lula e ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (1990), foi professor colaborador no curso de
pós-graduação desta instituição, além de lecionar direito constitucional e
direito de família no Centro de Ensino Unificado de Brasília.
Ingressou na advocacia em 1991, tendo sido
consultor jurídico na Central Única dos Trabalhadores (CUT) de 1993 a 1994, assessor
parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em 1994 e assessor
jurídico da liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados de
1995 a 2000. Atuou como advogado de três campanhas presidenciais de Luiz Inácio
Lula da Silva, nas eleições de 1998, 2002 e 2006. Foi subchefe para assuntos
jurídicos da Casa Civil da Presidência da República de 2003 a 2005.
Em 2007, foi indicado pelo então presidente do
Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de advogado-geral da União, permanecendo neste até 2009, quando foi indicado pelo mesmo presidente ao cargo
de ministro do Supremo Tribunal Federal.[4] Exerceu também a função de ministro
do Tribunal Superior Eleitoral, tendo presidindo-o de 2014 a 2016, além de
presidir a comissão de juristas responsável pela elaboração do anteprojeto do
novo Código Eleitoral brasileiro.
Trajetória
profissional e política
Trabalhou como advogado em São Paulo, de março de
1991 a julho de 1995. Nesse período, foi consultor jurídico do Departamento
Nacional dos Trabalhadores Rurais da Central Única dos Trabalhadores CUT)
(1993-1994) e foi assessor parlamentar do deputado Arlindo Chinaglia na
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (1994).
Em 1994 e 1995 prestou concurso para juiz
substituto do Estado de São Paulo mas foi reprovado nas duas vezes.
Entre 1995 e 2000 foi assessor jurídico da
liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Foi advogado do Partido dos Trabalhadores (PT) nas
campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006.
De 1996 a 2002, foi professor de Direito
Constitucional e Direito de Família na Faculdade de Direito do Centro de Ensino
Unificado de Brasília (UNICEUB).[11]
Foi chefe de gabinete da Secretaria de
Implementação das Subprefeituras do Município de São Paulo em 2001, durante a
gestão da prefeita Marta Suplicy. De março de 2001 a dezembro de 2002, atuou na
advocacia privada como sócio do Escritório Toffoli & Telesca Advogados
Associados S/C.
De janeiro de 2003 a julho de 2005, exerceu o cargo
de subchefe da área de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da
República, durante a gestão do ministro da Casa Civil José Dirceu. Após a saída
de Dirceu do ministério, Toffoli foi exonerado, a pedido, pela ministra Dilma
Rousseff.
Retornando à advocacia privada, foi sócio do
Escritório Toffoli & Rangel Advogados, de agosto de 2005 a fevereiro de
2007. No mês seguinte, foi nomeado por Lula para o cargo de advogado-geral da
União, função que exerceu até outubro de 2009.
Tornou-se ministro do Supremo Tribunal Federal em
23 de outubro de 2009, também por indicação de Lula. Foi ministro efetivo do
Tribunal Superior Eleitoral, em vaga destinada a membro do STF, de 29 de maio
de 2012 a 12 de maio de 2016, tendo presidido a corte eleitoral no biênio
2014-2016.
Em 13 de setembro de 2018, foi empossado como
presidente do Supremo Tribunal Federal, sendo o ministro mais jovem a assumir
essa função, aos 50 anos.
Serviu como presidente da República entre os dias
23 e 25 de setembro de 2018, tendo sido o sétimo presidente do STF a assumir
interinamente a chefia do Poder Executivo, e nessa função sancionou a Lei
nº 13.718, de 24 de setembro de 2018, que torna crime atos de importunação
sexual.
Advocacia-Geral
da União
Em 12 de março de 2007, a convite do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, de quem Toffoli fora advogado de campanha, assumiu a Advocacia-Geral da União.
A solenidade de posse foi fechada e Toffoli
substituiu Álvaro Augusto Ribeiro Costa, que deixou o cargo para tratar de
projetos pessoais.
À cerimônia de posse compareceram os então
ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Dulci
(Secretaria-Geral da Presidência), Tarso Genro (Relações Institucionais),
Waldir Pires (Defesa) e Jorge Hage (CGU), entre outros.
Supremo
Tribunal Federal
Toffoli na solenidade de sua posse como ministro do
STF.
Dias Toffoli foi indicado pelo ex-Presidente Lula para
assumir a vaga decorrente do falecimento do ministro Carlos Alberto Menezes
Direito no Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, Toffoli já havia sido
considerado para assumir a mesma vaga, aberta em 2007 pela aposentadoria do
ministro Sepúlveda Pertence, ocasião em que o indicado fora Menezes
Direito.
No dia 8 de agosto de 2018, em votação na Corte do
STF e com placar legal de 10 votos a 1, foi eleito presidente do Supremo
Tribunal Federal,[20] sendo empossado no dia 13 de setembro de 2018.
Fonte: Wikipédia.org
Me tire uma dúvida??? Que eu saiba, Bacharel em Direito, não tem carteira da OAB, como é que ele conseguiu exercer todos esses cargos??
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