Bolsonaro cumpre promessa e proíbe Ideologia de Gênero no ensino fundamental
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, anunciou
nesta terça-feira que encaminhou uma determinação para o Ministério da Educação
(MEC), solicitando a criação de um Projeto de Lei que tenha como objetivo
proibir o ensino de questões relacionadas à ideologia de gênero no ensino
fundamental.Continua depois da publicidade
“O AGU [Advocacia Geral da União] se manifesta
sobre quem compete legislar sobre IDEOLOGIA DE GÊNERO, sendo competência
FEDERAL”, escreveu Bolsonaro, com letras maiúsculas, justificando a sua
determinação por ser competência do Governo Federal.
“Determinei ao @MEC_Comunicacao, visando princípio
da proteção integral da CRIANÇA, previsto na Constituição, preparar PL [Projeto
de Lei] que proíba ideologia de gênero no ensino fundamental”, conclui o
presidente.
O combate à ideologia de gênero na educação é uma
da pautas mais solicitadas pelos conservadores, por se tratar de algo que há
anos vem sendo implantado no ensino público do país, mas sem qualquer respaldo
científico.
A ideologia de gênero é uma narrativa construída ao
longo dos anos por vários autores diferentes – geralmente ativistas do
movimento LGBT e feminista – a qual despreza a função biológica dos sexos em
favor da “identidade de gênero”, ou seja, da maneira como alguém se enxerga,
independentemente do seu sexo biológico.
Assim, homens e mulheres seriam meramente
construções sociais, cultuais, e não o resultado direto da diferenciação sexual
entre macho e fêmea. Segundo especialistas de diversos países, essa ideologia
tem causado prejuízos às crianças e adolescentes no mundo inteiro, por induzir
nelas a “disforia de gênero”, um transtorno classificado pela psiquiatria que
se caracteriza pela não identificação psicológica com o sexo de nascimento.
Ao anunciar a proibição da ideologia de gênero na
educação, portanto, Bolsonaro cumpre uma as suas principais agendas de
campanha, sinalizando também o seu apoio ao movimento Escola Sem Partido, que
também reivindica a proibição desse tipo de conteúdo nas escolas do país.
Via OpiniãoCrítica
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