Fortuna de Fidel Castro pode ter alcançado 900 milhões de dólares
Em 2006, a revista americana 'Forbes' colocou Fidel
em sétimo lugar na lista de governantes mais ricos do mundo.
Apesar de não demonstrar sua afeição pelo luxo, o
ex-ditador cubano Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira (madrugada de
sábado em Brasília), teve sua fortuna estimada em 900 milhões de dólares. O
valor foi avaliado em 2006 pela revista americana Forbes, que o colocou em uma
lista de governantes mais ricos do mundo.
Há dez anos, a publicação financeira considerava
que Fidel era o sétimo governante na lista de presidentes, ditadores e monarcas
mais endinheirados. Segundo a Forbes, a fortuna do ditador cresceu abruptamente
em pouco tempo, uma vez que a estimativa de sua fortuna em 2003 era de 110
milhões de dólares. O dinheiro teria relação com seu poder em uma série de
empresas que eram de propriedade do Estado cubano.
Na época da publicação, o caso foi respondido com
raiva pelo governo da ilha e por Fidel, que afirmou se tratar de uma “mentira
absoluta” e disse que tomaria ações legais contra a revista. “Se eles provarem
que eu tenho uma conta no exterior de 900 milhões dólares ou de apenas um
dólar, eu renuncio agora a todas as funções que desempenho”, afirmou Castro, em
2006. “É ridículo me atribuir uma fortuna de 900 milhões de dólares. Uma
fortuna sem herdeiros”.
A Forbes relembrou o episódio após a morte do
ditador, que faleceu aos 90 anos, e comentou que Fidel gostava de “acomodações
luxuosas”, mas precisava se mudar constantemente por causa de tentativas de
assassinato. Depois de sua morte, Cuba entrou em nove dias de luto oficial e
prepara homenagens pelo país, com uma procissão das cinzas de Fidel pela ilha.
Nenhum comentário