EMPRESÁRIOS COGITAM PARALISAÇÃO E SUSPENSÃO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS EM PROTESTO CONTRA LULA E DILMA
Setores empresariais do País articulam uma reação à nomeação do
ex-presidente Lula como ministro do Governo Dilma. A informação é do presidente
chefe da Federação das Indústrias do Estado Ce (Fiec), Beto Studart. Entre as
medidas possíveis, ele cita uma paralisação nacional e a suspensão de
pagamentos de impostos federais por tempo determinado.
Em entrevista coletiva logo
depois da reunião com os 39
sindicatos filiados e conversas com outras federações de indústrias do País, na
tarde desta quarta, Beto diz que estão sendo estudadas estratégias em nível
nacional. A paralisação, ele diz, é uma possibilidade, mas ainda sem
detalhamento. “Pode uma parada nacional. Não sei quando vai ser. Fatalmente,
não vai ser essa semana porque não tem organização para isso”.
Sobre a suspensão de pagamento
de impostos, ele frisa que isso se daria apenas em nível federal. “Eu poderia
dizer,que é por todo o Brasil, que cada cidadão pague seu imposto estadual,
municipal, mas deixe de pagar o imposto nacional.
Por 30 dias. Só isso. Para eles (o Governo) aprenderem o valor desse dinheiro”.
Por 30 dias. Só isso. Para eles (o Governo) aprenderem o valor desse dinheiro”.
Ele explicou que reuniões entre
federações de indústrias de todos País ocorreram simultaneamente na tarde desta
quarta. Também que foi procurado por outras categorias, como a dos médicos.
“Todas as federações estão discutindo como nós. Falei com Santa Catarina,
Paraná, São Paulo. Todos eles estão discutindo”, afirmou. “Devemos envolver
outros segmentos da sociedade. Os médicos já nos procuraram espontaneamente.
Outras categorias já nos procuraram”, concluiu.
Questionado se as medidas
seriam para pressionar a saída de Lula do Governo ou o impeachment de Dilma,
Beto diz que o ideal para o Brasil seria a renúncia da presidente. “Eu acho
que, nessa altura, a renúncia seria algo fantástico, um ato de patriotismo (de
Dilma)”.
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